terça-feira, 31 de outubro de 2017

USF do centro promove palestras sobre Depressão e Saúde da Mulher






No dia 24 de outubro a USF do Centro promoveu na Igreja Presbiteriana uma ação em promoção da Saúde Mental, contando com palestras da coordenadora e enfermeira da unidade Cíntia que abordou a saúde da mulher e Eduardo Nascimento enfermeiro do CAPS que tratou sobre depressão. O tema foi desenvolvido com bastante clareza e participação do povo que aproveitou a oportunidade para esclarecer sobre a doença, uso de medicação, tratamentos e principalmente a atenção da família.
Para o enfermeiro Eduardo, esse tipo de ação é importante porque gera um esclarecimento de algumas dúvidas e a gente consegue propagar uma gama maior de interlocutores e ate mesmo para desmistificar muito do que é relatado por ai.



Eduardo Nascimento - Enfermeiro do CAPS




1. Como é o processo de plantação das sementes?

É por meio de leira de todo tipo de semente. Nós fazemos a leira e vai plantando, colocando as sementes e jogando um pouquinho de terra por cima, e eu faço isso lá em casa também, faço muita leira e quando eu venho para aqui, eu mais os meninos plantamos dando risada, sempre alegre.

2. Quais sementes estão plantadas?

Coentro, Alface, couve, tomates, pimenta e o cuidado com as plantas.

3. Como você acha que a oficina de horta e jardinagem, tem contribuído no seu tratamento?

Tem contribuído em 50%, eu gosto, aqui para mim é minha casa, eu tenho meus irmãos que são eles aqui, quando chego, sou recebido com aquele carrinho e com os braços abertos, tudo com eles aqui, então para mim eles são, mas que a minha família, eu não tenho isso em minha casa, lá fico no canto, olho para um canto olho para o outro, limpo um pouquinho de quintal, depois eu sento, não tem aquelas pessoas que a gente quer conversar.

4. O que te fez escolher essa oficina para participar


Por eu ser um homem do campo, da roça, eu saio de casa todos os dias às 5 da manhã e venho andando da zona rural para buscar meus remédios, e quando chego aqui posso participar de atividades que eu sei fazer e essa oficina é tão boa, que quando você vem com aquele peso La de fora, quando chego na horta, aquele peso sai da sua mente, um conversa com o outro e o cara esquece.

segunda-feira, 23 de outubro de 2017

As diferentes visões sobre o Câncer de Mama




Visão de um familiar no processo do Câncer de Mama

O câncer, seja ele qual for, quando descoberto, traz ao paciente e a sua família muita dor e desalento, porém, no câncer de mama traz também o sentimento de perda, que muitos pacientes podem sentir, e, outras tantas podem usar como símbolo para que outras se previnam para um possível agravo da doença.
Uma família com um paciente diagnosticada com o câncer, também adoece. Mas o seu remédio é bastante eficaz: é o seu próprio paciente. Olhando para as necessidades dele é que vão encontrar forças para fortalecê-lo e assim ambos vencerão esse mal para sempre.


Vera Lúcia


Visão de um profissional no processo de Câncer de Mama

A enfermagem tem por muitas vezes a necessidade de conviver com determinadas situações, o câncer, por exemplo, é uma das realidades que ninguém gostaria de enfrentar, porém para algumas pessoas é preciso, no entanto como técnica em enfermagem tive que atender pessoas com câncer, fazer curativos mesmo não gostando do que estava vendo, buscava fazer da melhor maneira possível, não só pelo lado profissional, mas também humanitário.
Quando a gente tem que ver, nos outros, aquilo que também pode acontecer com a gente ou com as pessoas que amamos é difícil, por que não podemos ser indiferentes ao problema, nem podemos também ser indiscretos.
Eu sempre encarei a situação sempre buscando me colocar no lugar do outro.



Júlia Ribeiro

O processo de adoecimento 

Ter a certeza que não sei do amanhã me traz conforto e angustia, vejo a vida e a morte por uma janela tão clara que às vezes me pergunto, é real ou fantasia?
Deixo de ser eu para ser apenas um número ou uma característica em segundos, mas poxa, eu não entendo, como vim parar em um lugar onde a cada segundo tocam meu corpo sem nem saberem se eu estou afim de ser tocado, risos!
A cada dia fica tudo mais claro, tão claro que vejo luzes, formas, lembranças e semelhantes cada vez mais perto.
Como é bom estar com vocês, como é lindo aqui, não desejo tristeza, deixo a certeza que eu apenas vivi.

Eduardo Nascimento 

quarta-feira, 18 de outubro de 2017

Oficina de Letramento



Contando com a parceria mais que especial da equipe da biblioteca municipal, os professores Rafael, Simone e a coordenadora Ana Cláudia realizam um lindo trabalho de alfabetização dos usuários do CAPS. É lindo ver a evolução deles na escrita e leitura, com paciência, carinho e humanidade conseguimos formar um mundo sem preconceitos. 

Obrigado pelo apoio de sempre!



Graziela, Flávio, Ana Cláudia (Coordenadora da Biblioteca), Josenildo, Rafael (Professor), Simone (Professora), Luciana, Sandro.

terça-feira, 10 de outubro de 2017

10 de Outubro - Dia Mundial da Saúde Mental

Imagem retirada da internet


Hoje é o Dia Mundial da Saúde Mental. Uma vez que, em algumas pessoas afetadas por uma doença física, uma perturbação mental não só aumenta o grau de sofrimento como as tornam menos capazes de manter um tratamento.
É evidente que, ao tratar uma doença, obteremos melhores resultados considerando o indivíduo como um todo, em vez de cuidarmos apenas de partes desse todo. Este fato requer que os que prestam cuidados de saúde - mental e física - trabalhem conjuntamente, concentrando as suas responsabilidades e pontos fortes individuais numa ação de cooperação.
Neste Dia Internacional de Saúde Mental, assumamos o compromisso de tratar as pessoas e não apenas algumas partes delas.
Você sabia: que segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) cerca de 31% a 50% da população brasileira pode vir a apresentar pelo menos um episódio de transtorno mental durante a vida?
A loucura já foi encarada pela sociedade de várias formas: como dádiva dos deuses, como falha da natureza, como exacerbação da vontade, etc. E, de um modo geral, o mundo ocidental do séc. XIX e meados do séc. XX enquadra os distúrbios mentais dentro de um grande bloco, a loucura. E vale ressaltar, que o termo é empregado como forma de depreciação do sujeito (“louco”).
Antes encarcerados em manicômios, sendo submetidos a torturas físicas e psicológicas, a partir da Reforma Psiquiátrica, iniciada em 1978, essas pessoas passam a ter a direito a um verdadeiro tratamento, direito ao cuidado, e não a serem apenas excluídos da sociedade; com surgimento de uma nova rede de tratamento, como os Centros de Atenção Psicossocial - CAPS e o fim dos manicômios.
Os denominados e tratados como “loucos”, passam, então, a terem seu direito de convívio em sociedade preservados, ou seja, passam a ser tratados como GENTE, GENTE HUMANA!!!Para que esse direito seja garantido, para que o preconceito diminua, VOCÊ precisa se juntar a nós nessa campanha: Cuidar SIM, Excluir NÃO! 
Porque, com certeza ninguém é totalmente normal, olhe especialmente como “os valores humanos e sociais” modificaram...,infelizmente a OMS têm procurado nos ALERTAR...então que tal fazer a sua parte???!!!
Texto disponível em: http://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:http://www.cepad.ufes.br/conteudo/10-de-outubro-%25E2%2580%2593-dia-mundial-da-sa%25C3%25BAde-mental&gws_rd=cr&dcr=0&ei=yfjcWZD9AYHCwATV-JCQBA
Imagem retirada da internet 

terça-feira, 3 de outubro de 2017

Aniversário do CAPS e caminhada de prevenção ao suicídio.



Família CAPS

No dia 27/09 o CAPS de Mata de São João promoveu uma caminhada em favor da prevenção contra o suicídio ação que é marcada pelo setembro amarelo. Aproveitando esse momento mais que especial foi comemorado o 11° aniversário do CAPS, onde tivemos apresentações teatrais, musicais e de poesias. 
O ponto principal é a luta à reinserção social, garantia dos seus direitos e valorização da individualidade entre outras coisas.
Como a vida é formada por ciclos o dia também foi marcado pela despedida da nossa querida e já saudosa Karla Giselle (Ex Coordenadora de Saúde Mental do Município) entre muitas emoções vividas o trabalho continua e a luta também é sua. 

Equipe CAPS


Entrevista com o colaborador Jefferson Silva.

Jefferson Silva (Comunicador do Direto da Cidade)

1. Você como um dos colaboradores do CAPS em todo esse tempo, como foi sua trajetória até aqui?

Tudo começou na época da escola, onde tivemos uma peça de teatro eu fui o narrador da peça, fomos ao estúdio de gravação da GS Rádio Livre já que era uma apresentação com dublagem, chegando lá o proprietário da rádio gostou da minha voz e me chamou para fazer parte do grupo e comecei a fazer pequenas participações, até ganhar maior espaço e estar à frente de programas e também em edições.

2. Seu curso de Rádio e Televisão te proporcionou o que de positivo em sua prática atual?

 Maior experiência, pois a partir daí eu ganhei mais espaço a nível comercial, tinha o programa Trocando Ideias, um Blog de Notícias Mata News, estava ainda vinculado a uma rádio municipal, chegando a trabalhar na Assessoria de Comunicação da Prefeitura de Mata de São João, realizando as coberturas dos eventos, comunicação com a sociedade, toda a comunicação interna e diversos materiais de divulgação.

3. Hoje a frente de um novo projeto de vida e desafios já vencidos, quem faz parte de sua nova trajetória?

O programa Direto da Cidade recebe a colaboração de alguns parceiros em nossas colunas, mas os quatro pilares de todo o trabalho são eu, Diego Hora, Tiago da Hora e Kaiki Vilas Boas. É um programa bem dinâmico, que fala de maneira clara e objetiva o que a população quer saber, o que realmente interessa, sem medo e com total compromisso com a verdade.

4. Com todo esse reconhecimento que você tem aqui no município, saliento que poucos comunicadores são tão conhecidos e queridos da forma que você é, como é isso tudo para você?

Eu vejo com muita satisfação, é um fruto colhido de muito trabalho, decorre de uma base familiar muito boa, que sou muito grato, com certeza esse reconhecimento é pela forma que eu trabalho, a comunidade se vê em meu trabalho, por uma representação sem imposição social, falando a mesma língua e até os representando.

5. Para finalizar, qual mensagem que você pode deixar as pessoas que tanto te admiram, que se espelham em toda a sua trajetória.


Todos os sonhos são fáceis de realizar, o primeiro passo é você acreditar, a caminhada é difícil, mas acreditar no sucesso deixa tudo mais fácil, por mais árdua que seja a corrida, só chegará ao final àquele que batalhou para ser um vencedor. 

Dedicado a Anderson Felipe

Anderson foi um dos fundadores  do CAPS Digital, que sempre nos deixou livre para produzir. Sua identidade era nos inspirar para que t...